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terça-feira, 7 de maio de 2013

Senado paga até R$ 20 mil por auxiliar de check-in, mesmo com corte de gastos

Nove funcionários do Senado possuem remuneração líquida entre R$ 14 mil e R$ 20 mil pelo trabalho de fazer check-in e despachar malas dos senadores no aeroporto. Ainda que garantir uma vaga em um avião e confirmar uma viagem possa ser feito até mesmo pelo celular, os “funcionários do setor de serviços portuários” são uma das regalias dos políticos do Senado, segundo informações do site Folha de S. Paulo. 
Os funcionários atuam exclusivamente no aeroporto, mesmo quando não há senadores chegando ou saindo de Brasília. Segundo a assessoria, quando não há voos previstos para o dia, eles cuidam de embarques e desembarques futuros. 
Enquanto esperam o voo, os congressistas podem esperar separadamente das demais pessoas, em uma sala especial. Por mês, cada senador tem direito a cinco passagens de ida e volta da capital do próprio Estado para Brasília. Para o desembarque, os senadores contam com carro e motorista pagos com recursos da Casa.
Corte de gastos
Quando assumiu o cargo de presidente do Senado, em fevereiro,Renan Calheiros (PMDB-AL) anunciou uma reforma administrativa da Casa que previa uma economia anual de R$ 262 milhões. Em 2012, o orçamento da Casa foi de 3,3 bilhões.
A partir da medida, foram extintos, por exemplo, o atendimento ambulatorial do serviço médico para funcionários e senadores, contratos de mão de obra com empresas terceirizadas e funcionários dos setores administrativos e de arquivo.
Mesmo assim, os congressistas não perderam algumas regalias como serviços de garçons exclusivos para o plenário que recebem até R$ 15 mil para servir os senadores. 
Já Renan Calheiros tem, em sua residência oficial, garçons exclusivospara servir cafezinho, água e comida ao senador alagoano. Em março, um deles recebeu salário de R$ 18,2 mil – sendo R$ 2,7 mil somente em horas extras.
Senado
Ao jornal Folha de S. Paulo, a assessoria nega que a reforma patrocinada por Renan Calheiros (PMDB-AL) tenha promovido cortes que pouparam os senadores e que o processo de exclusões é gradual. 
Os questionamentos específicos sobre a manutenção dos servidores responsáveis pelo check-in e despacho de bagagem no aeroporto de Brasília não foram respondidos pelo Senado, de acordo com a Folha. 
Sobre os altos salários, o Senado alega que a maioria dos servidores possui cerca de 30 anos de serviços prestados, o que, segundo a assessoria, lhes garante salários mais altos e outros ganhos que fizeram a remuneração do mês de março ser muito próxima à recebida pela presidente Dilma Rousseff, que, no mesmo período, foi de 19,8 mil.

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