
Em sua residência a polícia recolheu nove armas de grosso calibre, sendo seis rifles de calibre 22, um de calibre 44, uma espingarda calibre 12 de repetição, uma pistola 9 mm de uso restrito das forças armadas, vários carregadores e mais de 230 cartuchos de diversos calibres. Um armeiro da Policia Civil observou que um dos rifles de alta potência remete ao tempo de Lampião normalmente usado para matar animais de grande porte e encontra-se em perfeito estado.

Foi quando os policiais se depararam com a esposa do mesmo e as motos suspeitas e levadas para averiguações. Na oportunidade, Maria Eliza da Silva confessou à polícia que seu marido já tinha sido preso por tráfico de drogas e formação de quadrilha. Na lotérica, a polícia tinha encontrado um celular que ela reconheceu como sendo do seu esposo.
Bem antes, no dia 28 de setembro de 2009, João Pescocinho foi preso por Agentes da Polícia Federal de Juazeiro e de delegacias do estado da Paraíba com mais cinco pessoas suspeitas de planejarem assalto contra a agência do Banco do Brasil de Mauriti. Na época e na zona rural de Abaiara, os policiais recolheram um fuzil, máscaras de carnaval, um bala clava, celulares e um saco de miguelitos (pregos colados em outros para serem soltos na estrada, a fim de furar pneus de viaturas policiais em perseguição).
Dias antes, na Barragem do Rosário em Milagres, dois tinham roubado o Corola de um comerciante juazeirense. Os dois primeiros presos abasteciam um Fiat Pálio com placa de Natal (RN) no Posto Papai Noel de Milagres. Rafael Monteiro Leite, de 27, acusado de roubo, e Flávio dos Santos Bezerra, de 29 anos. Daí em diante foi mais fácil e a polícia seguiu até Abaiara. Depois, em Mauriti, foram presos José Lucitônio de Jesus, de 19, que já responde por roubo, e João Furtado da Silva, o “João Pescocinho”. O último a ser preso foi José Maria Lúcio da Silva, de 43 anos, residente no Sítio Genipapo em Mauriti.
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