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sábado, 4 de maio de 2013

Bilhete de avião a preço de ônibus

A presidente Dilma Rousseff (PT) disse ontem que o plano de subsídio lançado pelo governo federal para apoiar a expansão da aviação regional no país deverá garantir que o preço das passagens aéreas seja equivalente ao das tarifas de ônibus.

A promessa foi feita em discurso em Uberaba (MG) durante a abertura da Expozebu, tradicional feira pecuária que ocorre no município do Triângulo Mineiro. Dilma citou o projeto ao falar de investimentos no aeroporto local. “O morador aqui de Uberaba vai poder acessar uma viagem de avião a um preço mais ou menos equivalente a uma viagem de ônibus. Em algumas cidades isso ocorrerá no Brasil”, afirmou Dilma.

Para que isso seja possível, de acordo com a presidente, haverá subsídio do governo. “Queremos incentivar a aviação para cidades médias. Por isso, criamos uma estrutura de subsídios que vão assegurar o fluxo de passageiros”, destacou a chefe do executivo nacional. 

Interiorização
Segundo a presidente, o projeto de interiorização da aviação regional prevê investimentos em 280 aeroportos brasileiros. Esses terminais, afirmou ela, serão ampliados e reequipados. 

“Iremos garantir uma estrutura mínima de pátio, pista e terminal”, disse. O projeto está a cargo da Secretaria de Aviação Civil e do Banco do Brasil, que é o agente financeiro responsável pelos investimentos.

MP dos Portos
A presidente Dilma Rousseff pediu também ontem que o Congresso Nacional aprove a chamada MP dos Portos, como forma de melhorar a infraestrutura logística do País.

A declaração foi dada pela presidente no momento em que falava sobre investimentos em infraestrutura logística. “Eu quero mais uma vez reiterar a importância da medida provisória dos portos, que está em processo de votação no Congresso”, afirmou Dilma. “O governo federal considera que a questão da MP dos Portos é crucial para a competitividade do país diante do resto do mundo”. A presidente pediu "sensibilidade" ao Congresso sobre a importância de aprovação do texto. “Tenho certeza que o Congresso Brasileiro será sensível mais uma vez, como vem sendo, e irá assegurar o marco regulatório que abre os portos do Brasil ao setor privado, garantindo estrutura portuária”. 

A MP está numa longa tramitação no Parlamento desde dezembro do ano passado. A principal polêmica da medida é a antecipação da renovação de contratos assinados após 1993. Sua aprovação é considerada por Dilma como essencial para dar competitividade ao setor, um dos principais gargalos para o crescimento do país.

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