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domingo, 16 de junho de 2013

Receita libera nesta segunda primeiro lote de restituições do IR 2013

  A Receita Federal libera na próxima segunda-feira (17) na rede bancária o dinheiro do primeiro lote de restituições do Imposto de Renda Pessoa Física 2013. A consulta está disponível  desde o último dia 10 no site do órgão. Em valor, o total do primeiro lote é recorde, informou a Receita.

Para o exercício de 2013, serão creditadas restituições de um total de 1,9 milhão de contribuintes, no valor de R$ 2,7 bilhões, já corrigidas em 1,6%. FOTO: Lucas de Menezes

Em tempo de inflação e juros altos, o conselho para o contribuinte é quitar parte ou o total das dívidas e evitar desviar o dinheiro da restituição para o consumo. Segundo o presidente do Instituto Brasileiro de Estudo e Defesa das Relações de Consumo (Ibedec), Geraldo Tardin, o importante neste momento é colocar a vida financeira em dia. “A inadimplência não pára de aumentar. Os produtos que geram maior inadimplência são o cheque especial e o cartão de crédito. E o consumidor que está inadimplente deve aproveitar, correr ao banco e negociar”, orienta.

Tardin disse que isso não significa que as pessoas não devam viver. Quem não tiver dívidas pode aproveitar e fazer uma viagem, um consumo de lazer, por exemplo. Mesmo sendo esse um lote grande de restituições, ele observa que os valores das devoluções para cada contribuinte não devem ser de grande monta.

Outra conselho do presidente do Ibedec é usar o dinheiro para fazer um planejamento de gastos previstos no futuro, como o pagamento de impostos como o IPTU e o IPVA, entre outros. “Eu mesmo, quando chega próximo a agosto, começo a fazer uma poupança para pagar isso tudo. No início do ano, tem gente com dívida de R$ 6 mil a R$ 7 mil que não tem para onde correr se não poupar.

Internet facilita consulta do IR

Para saber se teve a declaração liberada, o contribuinte deverá acessar a página da Receita na internet ou ligar para o Receitafone 146. A Receita disponibiliza ainda aplicativo para tablets e smarthphones que usam os sistemas operacionais Android e iOS, que facilitam a consulta.

A Receita lembra que a restituição ficará disponível no banco durante um ano. Se o contribuinte não fizer o resgate nesse prazo, deverá requerê-la por meio da internet, mediante o Formulário Eletrônico - Pedido de Pagamento de Restituição, ou diretamente no e-CAC, no serviço Declaração IRPF.

Caso o valor não seja creditado, o contribuinte poderá procurar pessoalmente qualquer agência do Banco do Brasil ou ligar para a Central de Atendimento por meio do telefone 4004-0001 (capitais), 0800-729-0001 (demais localidades) e 0800-729-0088 (atendimento exclusivo para deficientes auditivos), para agendar o crédito em conta-corrente ou poupança, em seu nome, em qualquer banco.

domingo, 2 de junho de 2013

Desoneração da folha vai retirar R$ 19,3 bilhões da arrecadação de 2014

  As desonerações da folha de pagamento deverão reduzir em R$ 19,3 bilhões a arrecadação previdenciária em 2014. O valor representa cerca de 5% da arrecadação para o ano, segundo previsão do Ministério da Previdência. A informação está em documento anexado ao projeto da Lei Orçamentária de 2014 enviado ao Congresso pelo Executivo em abril.

Além disso, equivale a 63% do deficit previdenciário previsto para o ano que vem, de R$ 30,465 bilhões, de acordo com o documento "Projeções Atuariais para o Regime Geral de Previdência Social'' anexado no mesmo projeto de lei.

O impacto previsto para 2013 é de R$ 16 bilhões, conforme entrevista do ministro ao programa "Poder e Política'', Folha de S.Paulo e do UOL. O governo desonerou cerca de 40 setores para estimular a competitividade e aquecer a economia, alterando a contribuição previdenciária paga pelas empresas.

Pela proposta, fica zerada a alíquota de 20% sobre a folha de pagamentos. Em contrapartida, as empresas pagam um percentual sobre o faturamento bruto, resultando num desembolso menor para a Previdência Social.

A Câmara dos Deputados aprovou, na semana passada, a medida provisória da desoneração.

Formalização

Setores que no ano passado foram beneficiados com a desoneração da folha de pagamento afirmam que a medida tem permitido maior formalização do trabalho. Na maior parte dos setores, porém, ainda não houve grande aumento na geração de empregos.

O setor de tecnologia da informação, por gastar muito com recursos humanos (ou, como gostam os economistas, "intensivo em mão de obra''), é exemplar da redução do trabalho informal.

Na hotelaria, segundo Rubens Régis, diretor do resort Costão do Santinho, a empresa passou a trabalhar com menos funcionários terceirizados em função da desoneração. No final do ano passado, a companhia "incorporou'' 50 funcionários da área de recreação, então contratados por serviço, para a sua folha de pagamentos.

José Fernandes Martins, da Fabus (Associação Nacional dos Fabricantes de Ônibus), diz que a desoneração permitiu a diminuição dos preços, tornando os ônibus nacionais mais competitivos, mas que "em termos de emprego, a medida ainda não repercutiu. Isso deve ocorrer ao longo do ano, se o mercado reagir''.

sábado, 25 de maio de 2013

China e EUA ameaçam estabilidade econômica do Brasil


  A possibilidade de que a desaceleração na China e a retomada dos EUA ocorram em ritmo mais forte do que o previsto representa um risco para o Brasil.
 
As duas maiores economias do mundo caminham em direções opostas.
 
Se esse descasamento se acelerar rapidamente, o Brasil poderá se deparar com dificuldades para financiar o crescente rombo em suas contas com o exterior, que chegou a 3% do PIB (Produto Interno Bruto).
 
Uma fraqueza mais acentuada da China levaria a uma desaceleração maior das exportações brasileiras, podendo provocar um maior deficit em conta-corrente.
 
Esse saldo negativo nas transações do país com o exterior precisa ser financiado com recursos externos.
 
Nos últimos cinco anos de deficit, os investimentos estrangeiros diretos cobriram os buracos. Em 2013, essa situação mudou. O país voltou a depender de recursos mais voláteis, como investimentos em ações e renda fixa.
 
A expectativa de analistas para a entrada desses fluxos no Brasil em 2013 é boa.
 
A possível pedra no caminho pode ser uma recuperação mais rápida dos EUA.
 
Isso levaria parte desses recursos a sair de mercados emergentes e migrar para ativos americanos, principalmente em um possível cenário de alta de juros nos EUA.
 
PROBABILIDADE
 
A probabilidade de que desaceleração mais forte na China e recuperação mais robusta nos EUA ocorram ao mesmo tempo ainda não é considerada grande. Mas tem crescido, segundo analistas.
 
"A chance hoje está entre 10% e 15%. Não é grande, mas também não se pode dizer que seja um risco pequeno", diz André Loes, economista-chefe do HSBC.
 
Reservas de US$ 375 bilhões ajudariam a conter uma desvalorização do real.Economistas ressaltam que, ainda que esse cenário arriscado para o Brasil se concretize, o impacto para a economia não seria drástico como em crises do passado.
 
Mas, segundo o economista Affonso Celso Pastore, a tendência seria de uma "correção contracionista" no Brasil, ou seja, com impacto negativo sobre a atividade:
 
"Se houver restrição de capital quando os Estados Unidos começarem a retirar liquidez do mercado, o câmbio no Brasil sofrerá um ajuste", disse Pastore durante seminário da EMTA (Emerging Markets Trade Association) na última quinta-feira.
 
Uma desvalorização mais forte do real pressionaria a inflação, que está próxima ao teto da meta, de 6,5% (o centro da meta é 4,5%).
 
Isso poderia forçar o Banco Central a aumentar mais os juros, freando o crescimento bruscamente.
 
CHINA
 
A expansão da China já tem perdido ímpeto, o que levou a uma queda nos preços de commodities.
 
Para Fernanda D´Atri, economista do Bradesco, embora a demanda da China por commodities como aço deva crescer em ritmo menor, o apetite do país por produtos agrícolas seguirá firme.
 
Esse é o cenário da maioria dos analistas, que, no entanto, se mostra mais preocupada. Recentemente, bancos e consultorias soltaram relatórios sobre os riscos de expansão menor que os cerca de 8% previstos para 2013.
 
"Se a China se desacelerar mais fortemente, será um cenário preocupante para o Brasil", disse a economista Lia Valls Pereira, da FGV.
 
Duncan Innes-Ker, da EIU (Economist Intelligence Unit), afirma que os maiores riscos para a China são a dependência de altas taxas de expansão do crédito para crescer e a falta de reformas.
 
Em um aparente passo para atacar os problemas, a China anunciou ontem que abrirá espaço para maior participação da iniciativa privada.

sexta-feira, 24 de maio de 2013

Ceará tem o menor salário médio do País, segundo IBGE

O salário médio mensal do cearense é o menor do Brasil, ficando em R$ 1.599,40 (2,3 salários mínimos), segundo os dados referentes a 2011 do Cadastro Central de Empresas (Cempre), divulgados nesta sexta-feira (24) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

A situação mostrada no Estado, conforme o chefe da unidade estadual do IBGE no Ceará, Francisco Lopes, é um reflexo do que acontece no Nordeste. Ele explica que a grande quantidade de pessoas ganhando salário mínimo provoca essa média tão baixa.

"Tem muita gente ganhando salário mínimo. Por isso fica tão baixo e isso não acontece só no Ceará, mas é uma realidade do Nordeste. No Sul e Sudeste, o número de pessoas com apenas 1 salário é menor, o que deixa a média mais alta", esclarece o chefe da unidade no Ceará.

Além do Ceará, os outros estados mal classificados são Alagoas, Paraíba e Piauí, com uma média de 2,4 salários mínimos. Os maiores salários médios ficaram com Distrito Federal (6,3), Rio de Janeiro (3,9), São Paulo e Amapá (3,8). O levantamento considerou o valor médio anual do salário mínimo de R$ 544, em 2011.

Fortaleza também tem menor média

A pesquisa também revelou que Fortaleza é uma das capitais brasileiras com a menor média de salário. Ao lado de Teresina, no Piaui, a capital cearense está no fim do ranking, com a média de 2,8 salários mínimos, o equivalente a R$ 2.150, 40.

Apesar do baixo resultado, um comparativo feito entre 2008 e 2011 mostrou que houve, em Fortaleza, um crescimento real do salário médio mensal de 8,4% durante esse período.

Curso superior gera diferença de em média 219% em salário, diz IBGE

A diferença média de salário entre os brasileiros que têm diploma e os que não têm era de 219,4% em 2011, segundo dados do Cadastro Central de Empresas (Cempre), divulgados nesta sexta-feira (24) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE ).

A pesquisa reúne 5,1 milhões de empresas e organizações formais ativas, públicas e privadas, em todo o país.

Segundo a pesquisa, em 2011, 82,9% dos assalariados no país não possuíam curso superior, enquanto 17,1% tinham graduação. Trabalhadores com nível superior ganhavam, em média, R$ 4.135,06 por mês, enquanto que os demais tinham um salário médio de R$ 1.294,70.

De acordo com Denise Guichard, gerente de análise do Cempre, o elevado percentual de empregados sem nível superior se deve, principalmente, ao fato de os serviços terem ampliado sua participação na atividade econômica brasileira. Esse tipo de atividade, em geral, demanda profissionais menos qualificados.

"O comércio se manteve pelo segundo ano consecutivo como o segmento que mais gerou empregos formais no país. Esse tipo de atividade costuma contratar gente com menor nível escolaridade e por isso o percentual elevado nessa categoria", afirmou.

Na comparação entre homens e mulheres, o levantamento constatou que, entre 2010 e 2011, o aumento do número de mulheres ocupadas foi superior ao de homens: 5,7% e 4,7%, respectivamente. Mas os homens ainda são maioria entre os trabalhadores: 57,7%.

No quesito remuneração, os homens continuam ganhando mais, com salários 25,7%, em média, maiores que o das mulheres.

A pesquisa revelou também que o salário médio do brasileiro cresceu 8,7% em termos reais (acima da inflação) entre 2008 e 2011. No período foram gerados 6,8 milhões de novos vínculos empregatícios.

SALÁRIO
No ano de 2011, o comércio foi o setor que mais absorveu mão de obra. O segmento foi responsável pela ocupação de 8,5 milhões de pessoas, 18,9% do total de empregados. A indústria de transformação veio em segundo lugar, dando ocupação para 8,2 milhões (18,2%), seguida pela administração pública, com 7,7 milhões (17%).

No mesmo ano, os salário mais altos foram registrados no setor de eletricidade de gás, com média mensal de R$ 5.567,73, seguido pelo setor financeiro, de seguros e serviços relacionados, com média de R$ 4.213,65 por mês.

Já as piores remunerações foram registradas no setor de alojamento e alimentação (R$ 858,92, em média por mês), seguido pelo de atividades administrativas (R$ 1.110,16, em média).

Clique no mapa abaixo para ver os setores com melhor e pior remuneração em cada região do país. Para acessar o mapa, é preciso estar usando um dos seguintes navegadores: Chrome, Firefox, Opera ou Safari.

domingo, 19 de maio de 2013

Apostador de Quixeramobim, no Ceará, ganha R$ 500 mil na Quina

Um apostador de Quixeramobim, no Sertão Central do Ceará, dividiu o prêmio acumulada da Quina com um paulista, de Salto. Cada um deles vai receber um prêmio no valor aproximado de R$ 500 mil.

Além dos dois, outras 50 pessoas fizeram uma quadra, e vão receber cada um R$ 8.167,26. Quase cinco pessoas acertaram quatro número e vão receber cada uma R$ 118,47. Os números sorteados foram 16 - 40 - 45 - 46 -80.

Na Quina, você aposta em 5, 6 ou 7 números, entre os 80 disponíveis, e concorre a prêmios de valores que podem superar R$ 1 milhão. São 6 sorteios semanais: de segunda-feira a sábado, às 20h, e ganha quem acertar 3, 4 ou 5 números.

O preço da aposta com 5 números é de R$ 0,75, mas você pode pagar R$ 3,00 e concorrer com 6 números ou pagar R$ 7,50 e concorrer com 7 números. Na Quina, 35% rateados entre as apostas que contiverem 5 prognósticos certos.

sábado, 4 de maio de 2013

Governo prevê prejuízo de R$ 150 bi com fim do teto para educação do Imposto de Renda

Em documento enviado ao Supremo Tribunal Federal (STF), o governo afirma que se os ministros derrubarem o limite para a dedução das despesas com educação no Imposto de Renda o governo deixará de arrecadar R$ 50 bilhões por ano.

A informação foi encaminhada pela AGU (Advocacia Geral da União) para o gabinete da ministra Rosa Weber, relatora da ação sobre o tema. Trata-se de um pedido feito pela OAB(Ordem dos Advogados do Brasil), em março, sob o argumento de que a fixação de tais limites é inconstitucional.

A ação contesta tetos definidos para a dedução deste ano e dos dois próximos anos. Pela atual legislação, os limites para a dedução fiscal são de R$ 3.091,35 para o ano-base 2012, R$ 3.230,46 para o ano de 2013 e R$ 3.375,83 para 2014.

Citando dados da Receita Federal, o advogado-geral da União, Luís Inácio Adams diz que o caso tem um impacto de R$ 150 bilhões caso a ação seja julgada procedente pelo STF. Por isso, o governo pede que, se o tribunal decidir derrubar a atual regra, que estabeleça o fim de tal limitação somente a partir de 2015.

"Isso em razão da enorme perda de receita tributária já informada (cerca de R$ 150 bilhões referentes apenas a esses três anos), que causaria gravíssimos prejuízos às políticas públicas, inclusive a de educação pública, que já contam, em seu planejamento, com a arrecadação do IRFP estimada (e que seria abrupta e drasticamente reduzida) para esse ano e para os dois próximos", diz o documento.

Já a Ordem diz que os limites são "claramente irrealistas". "É certo que não há um dever constitucional de limitar-se a dedutibilidade dos gastos com educação na base de cálculo do IR, restrição inexistente para as despesas com saúde e pensão alimentícia, para darmos apenas alguns exemplos", afirmou.

A advocacia geral, por sua vez, argumenta não haver inconstitucionalidade em fixar um limite, pois se trata de uma opção política de utilizar o imposto proveniente da educação privada para financiar a pública. Diz, portanto, que se o tribunal entender a questão de forma desfavorável ao governo, isso "representaria inconcebível intromissão do Poder Judiciário em questões relacionadas com escolhas de políticas públicas para o custeio da educação".

Bilhete de avião a preço de ônibus

A presidente Dilma Rousseff (PT) disse ontem que o plano de subsídio lançado pelo governo federal para apoiar a expansão da aviação regional no país deverá garantir que o preço das passagens aéreas seja equivalente ao das tarifas de ônibus.

A promessa foi feita em discurso em Uberaba (MG) durante a abertura da Expozebu, tradicional feira pecuária que ocorre no município do Triângulo Mineiro. Dilma citou o projeto ao falar de investimentos no aeroporto local. “O morador aqui de Uberaba vai poder acessar uma viagem de avião a um preço mais ou menos equivalente a uma viagem de ônibus. Em algumas cidades isso ocorrerá no Brasil”, afirmou Dilma.

Para que isso seja possível, de acordo com a presidente, haverá subsídio do governo. “Queremos incentivar a aviação para cidades médias. Por isso, criamos uma estrutura de subsídios que vão assegurar o fluxo de passageiros”, destacou a chefe do executivo nacional. 

Interiorização
Segundo a presidente, o projeto de interiorização da aviação regional prevê investimentos em 280 aeroportos brasileiros. Esses terminais, afirmou ela, serão ampliados e reequipados. 

“Iremos garantir uma estrutura mínima de pátio, pista e terminal”, disse. O projeto está a cargo da Secretaria de Aviação Civil e do Banco do Brasil, que é o agente financeiro responsável pelos investimentos.

MP dos Portos
A presidente Dilma Rousseff pediu também ontem que o Congresso Nacional aprove a chamada MP dos Portos, como forma de melhorar a infraestrutura logística do País.

A declaração foi dada pela presidente no momento em que falava sobre investimentos em infraestrutura logística. “Eu quero mais uma vez reiterar a importância da medida provisória dos portos, que está em processo de votação no Congresso”, afirmou Dilma. “O governo federal considera que a questão da MP dos Portos é crucial para a competitividade do país diante do resto do mundo”. A presidente pediu "sensibilidade" ao Congresso sobre a importância de aprovação do texto. “Tenho certeza que o Congresso Brasileiro será sensível mais uma vez, como vem sendo, e irá assegurar o marco regulatório que abre os portos do Brasil ao setor privado, garantindo estrutura portuária”. 

A MP está numa longa tramitação no Parlamento desde dezembro do ano passado. A principal polêmica da medida é a antecipação da renovação de contratos assinados após 1993. Sua aprovação é considerada por Dilma como essencial para dar competitividade ao setor, um dos principais gargalos para o crescimento do país.

sexta-feira, 19 de abril de 2013

Brasil deve recuperar posto de 6ª maior economia em 2013

Depois de passar o Reino Unido e se tornar a sexta maior economia do mundo em 2011, o Brasil voltou à sétima posição no ano passado. Segundo dados do Fundo Monetário Internacional (FMI), o Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil ficou em US$ 2,396 trilhões em 2012 – US$ 44,5 bilhões abaixo dos US$ 2,44 trilhões do Reino Unido.

Apesar do crescimento de apenas 0,9% do PIB brasileiro em 2012, é o câmbio que explica a perda de posição. Isso porque o PIB do Reino Unido cresceu ainda menos: 0,2%. Ou seja, a diferença veio na conversão das moedas dos países para o dólar, que se valorizou mais de 9% frente ao real no ano passado.

Mas depois da queda, o FMI prevê recuperação. Este ano, o Brasil deve voltar à 6ª posição entre as maiores economias globais, superando, novamente, o Reino Unido, ainda que por pouco: a projeção é que o PIB brasileiro fique em US$ 2,456 trilhões – US$ 34 bilhões a mais que o do Reino Unido, com US$ 2,423 trilhões.

E até 2018, último ano das projeções do fundo, o Brasil não deve voltar a perder posição entre as maiores economias. Ao contrário, deve ganhar. A previsão é que, em 2016, o Brasil chegue à 5ª posição no ranking dos maiores PIBs, ultrapassando a França.

A distância até a Alemanha, a quarta maior economia mundial, também deve diminuir, chegando a US$ 568 bilhões em 2018. Mas as duas primeiras posições ainda estarão longe: o PIB chinês deve equivaler, em 2018, a mais de quatro vezes o brasileiro, enquanto o dos Estados Unidos deve ser 6,6 vezes o do Brasil.

domingo, 31 de março de 2013

Indústria: antigos gargalos barram a qualificação

As diversas discussões em torno da chegada de grandes empreendimentos e da formação de polos industriais no Ceará redundam em um consenso sobre o qual poder público e iniciativa privada há anos se debruçam em busca de soluções. A falta de qualificação dos profissionais do Estado é hoje o maior entrave para que as oportunidades prometidas através da atração de investimentos sejam aproveitadas de fato pela população que anseia mais qualidade de vida.Profissões que antes não exigiam muito, hoje demandam maior qualificação Foto: Rodrigo carvalho


Embora tenha representando um passo em direção à superação desse obstáculo, a criação de novas vagas em cursos de ensino profissionalizante, nos últimos anos, não foi capaz de se sobrepôr a uma série de deficiências que permanecem no caminho para a inserção dos trabalhadores cearenses no mercado crescente da indústria.

Mudança de cenário
Hoje a área mais atrativa para quem busca uma oportunidade de trabalho no setor, o entorno do Complexo Industrial e Portuário do Pecém (Cipp) reúne gargalos cuja solução não se resume a ações pontuais voltadas exclusivamente para a formação de um profissional mais capacitado. Em cidades até poucas décadas atrás caracterizadas pela participação significativa de atividades agrícolas na economia, problemas históricos ligados à educação e à infraestrutura deficientes hoje ganham uma dimensão maior e mais ameaçadora, impossibilitando milhares de pessoas de alcançar portas que a elas permanecem abertas e, ao mesmo tempo, inatingíveis.

Caminho inverso
Se, entre a metade e o final do século passado, crianças e adolescentes abandonavam a escola para ajudar os pais na agricultura ou em áreas que também não exigiam educação básica, centenas de adultos que deixaram o ensino fundamental na infância hoje tentam retornar às salas de aula como forma de aprender o necessário para trabalhar com carteira assinada.

Nessa tentativa, enfrentam problemas que variam desde a impossibilidade de acompanhar os estudos à dificuldade de chegar às unidades onde são ofertadas as aulas ou mesmo às companhias que querem lhe empregar.

Ao mesmo tempo em que o analfabetismo funcional e a rede de transporte insuficiente aparecem como desafios para o poder público e para a população, as empresas instaladas na área do complexo tornam-se cada vez mais exigentes, diante de um mercado mais competitivo.

Profissões para as quais, anos atrás, não era exigido mais do que o ensino fundamental, hoje demandam maior qualificação, sobretudo devido à chegada de empresas estrangeiras, que privilegiam profissionais que tenham noções de inglês ou espanhol. Nesse contexto, a corrida contra o tempo para capacitar o trabalhador torna-se também a luta para alterar a dinâmica de cidades que passam por uma transformação rápida e desigual.

OPINIÃO DO ESPECIALISTA
Importar mão de obra será inevitável

Alcântara MacêdoConsultor
o Ceará tem atualmente a perspectiva de formar dois polos industriais, sendo um deles metalmecânico e o outro, petroquímico. Esse primeiro polo já está se tornando uma realidade, com a construção da Companhia Siderúrgica do Pecém (CSP), o que pode implicar, por exemplo na atração de uma montadora. Já o polo petroquímico depende da refinaria Premium II.

Hoje, já há uma importação expressiva de mão de obra, por conta da qualificação deficiente dos trabalhadores daqui. Infelizmente, isso deve aumentar no próximo ano. Se tivesse sido investido mais na qualificação e na educação básica, não teríamos esse cenário, de pessoas mendigando e outras vindo de outros países para trabalhar aqui. É preciso ter uma forte atenção para isso.

Outra coisa necessária é aproximar mais a universidade do setor produtivo, já que, muitas vezes, se investe na produção de um conteúdo que está distante das demandas do mercado. Enfim, são muitos os desafios, mas tenho esperança de que vamos conseguir aproveitar as oportunidades, porque esse cenário que está aí já é fruto do trabalho dos cearenses.

segunda-feira, 18 de março de 2013

Após contaminação, Anvisa suspende os produtos com soja da marca Ades

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) determinou a suspensão da fabricação, distribuição, comercialização e consumo, em todo o território nacional, de todos os lotes dos produtos ´alimento com soja´ da marca Ades, "por suspeita de não atenderem às exigências legais e regulamentares" do órgão.

A medida foi publicada nesta segunda-feira (18) no Diário Oficial da União (DOU). A Anvisa não informou a validade da suspensão.

Na semana passada, a Unilever anunciou um recall de um lote do suco de maçã AdeS por contaminação com produtos de limpeza. A empresa alertou que a ingestão da substância pode provocar queimaduras.

A suspensão abrange todos os lotes dos produtos com os sabores de abacaxi, vitamina banana, cereais com mel, zero frapê de coco, chá verde com tangerina, zero laranja, chá verde com limão, zero maçã, chocolate clássico, zero original, chocolate com coco, zero pêssego, frapê de coco, zero vitamina banana, laranja, zero uva, maçã, laranja, manga, maracujá, melão, morango, uva, original, pêssego, shake morango.Alguns sabores tiveram suspensão em mais de um tipo de embalagem.

De acordo com a Unilever, cerca de 96 unidades do produto estão inapropriadas para o consumo humano (lote com as iniciais AGB 25, fabricado em 25/02/2013, com validade até 22/12/2013). As embalagens com o produto contaminado foram distribuídas nos Estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Paraná.

A empresa solicita que os consumidores verifiquem o produto já adquirido e, caso se trate do lote mencionado, não o consumam e entrem em contato gratuitamente pelo SAC (0800 707 0044), das 8h às 20h, ou pelo e-mail (sac@ades.com.br).
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