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domingo, 5 de maio de 2013

Mulher mais idosa de Juazeiro chega hoje aos 108 anos e sonha com recorde mundial

Com a invejável condição de mulher mais idosa de Juazeiro do Norte completando neste domingo 108 anos, a aposentada Julia Amélia da Conceição é lúcida e muito animada. Ela costuma brincar dizendo que vai atingir uma marca recorde quem sabe até de mulher mais idosa do mundo e não está longe. No último dia 5 de março, a japonesa Misao Okawa completou 115 anos uma semana após ter obtido o reconhecimento oficial do "Livro Guinness de Recordes". Ela nasceu em 1898 e diz que o segredo da longevidade é comer de maneira saudável.

Não é diferente com Dona Julia que adora todo tipo de frutas apesar de não dispensar uma boa galinha caipira. Ela mora na Rua do Limoeiro, 1549 (Casas Populares), onde, por volta das 17h30min, parentes e vizinhos levarão um bolo para o canto de parabéns. O prefeito de Juazeiro, Raimundo Macedo, e a primeira dama, Maricele Macedo, anunciaram que vão passar na casa da aniversariante para, também, prestar homenagens.

A TV Verde Vale igualmente vai marcar presença na festa de Dona Julia que deve ser até a mulher mais idosa do Cariri. O CN.C segue aberto a informações dos seus internautas sobre pessoas com idades parecidas em nível de Cariri e até no âmbito do estado. Tida como a mais idosa de Juazeiro, Dona Julia nasceu no dia 5 de maio de 1905 no município de Santana do Ipanema (AL). Ela se reclama apenas de um certo cansaço nas pernas e na vista.

A lucidez e comunicabilidade continuam a mesma e Dona Julia relembra muitos fatos da história juazeirense. Seus pais eram agricultores e sempre visitavam Juazeiro em romaria diante da fé no Padre Cícero. Em fevereiro de 1925 ela tinha 20 anos quando desembarcou para morar por aqui, cujo município tinha somente 14 anos de emancipação e o Padre Cícero ainda viveria mais oito anos pela frernte. Dona Julia disse ter conhecido o sacerdote, porém jamais conversou com ele apesar de ir sempre à sua casa, como recordou, constantemente repleta de fiéis.

Ela costumava ficar olhando para o mesmo, principalmente quando este saía à janela do imóvel. Uma das principais lembranças foi o dia da sua morte. "Nunca vi tanta tristeza em Juazeiro e o movimento era grande com a chegada de gente de todo lugar", diz acrescentando que assistiu ao enterro do sacerdote. Quando veio morar aqui o fez junto com a família formada por romeiros e devotos assim como ela. "Padre Cícero é Santo e eu tenho é certeza disso", assegura. Dona Júlia é mulher solteira e mora sozinha.

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