As contas da previdência continuam deficitárias no Ceará. Nos seis primeiros meses deste ano, o governo do Estado já aportou R$ 753 milhões de reais, um incremento da ordem de 25,51% em relação ao mesmo período do ano passado.
Segundo o Secretário do Planejamento e Gestão do Estado (Seplag), Eduardo Diogo, no ano passado, o Estado precisou aportar R$ 1,2 bilhão para equacionar a conta. “É um assunto da mais alta relevância que temos que constantemente estar acompanhando para criar novas equações e aperfeiçoar esse sistema”, disse em entrevista ao jornalista Eliomar de Lima.
Eduardo Diogo explicou que o déficit é uma grande preocupação do Governo. “O estado terá que por um bom tempo fazer aportes, mas buscamos possibilidades que sejam mais criativas para minimizar isso para o estado. Assegurar a capacidade de investimento para trazer benefício para o conjunto da população cearense”, explicou.
O secretário detalhou ainda que está sendo concluída a lei de diretrizes orçamentárias e está sendo preparada a lei orçamentária anual para encaminhar para a Assembleia Legislativa. A prioridade são quatro áreas: saúde, educação, infraestrutura e segurança pública.
Diogo evitou falar sobre o Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS), mas destacou que é intenção do Governo valorizar as carreiras. “O estado do Ceará tem muitos servidores e sempre valoriza muito as carreiras”, disse.
Os empréstimos consignados, em folha de pagamento, deixaram de ser operados pelo Governo desde o dia 13 de julho. Neste momento, segundo o secretário, o Governo está investindo no programa de educação financeira que vai envolver os 66 órgãos e entidades do estado.
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