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quarta-feira, 1 de agosto de 2012

406 ações só em Fortaleza


                Na ânsia de divulgar seus nomes e atingir ao maior número de eleitores possíveis, candidatos a cargos eletivos este ano têm ultrapassado alguns limites previstos em lei. De acordo com o mais recente levantamento do Tribunal Regional Eleitoral (TRE), já há mais de 406 processos administrativos sobre propaganda irregular só em Fortaleza – a maioria referente a pinturas em muros (cerca de 90%) e carros de som.

A “ousadia” chega ao ponto de a Justiça flagrar irregularidades em frente ao próprio Fórum Eleitoral, com veículos em local proibido. “Às vezes a gente não precisa nem sair daqui pra fazer as apreensões”, afirmou o juiz coordenador da Propaganda Eleitoral na Capital, Sérgio Parente.

Nos últimos domingo e segunda-feira, uma blitz do TRE, com apoio do Ronda do Quarteirão, da Secretaria Municipal do Meio Ambiente e Controle Urbano (Semam) e da Justiça Federal, chegou a apreender carros que faziam propaganda com o volume acima do permitido – 70 decibéis. Eles divulgavam os jingles dos candidatos a prefeito de Fortaleza Elmano de Freitas (PT), Roberto Cláudio (PSB) e Valdeci Cunha (PRTB), além do postulante a vereador José Freire (PTN).

Dados da 2ª Zona Eleitoral de Fortaleza apontam que, no quesito carro de som, as campanhas de Elmano e Roberto Cláudio aparecem com o maior número de irregularidades – justamente as que contam com maior volume de recursos e estrutura de campanha. “O problema é que não temos controle sobre as pessoas. Nós orientamos, fizemos um café da manhã com os motoristas. Mas vimos que, às vezes, o carro funciona com o volume muito baixo. Na hora de aumentar, alguns exageram”, justificou o coordenador da campanha petista, deputado estadual Antônio Carlos. Em relação às pinturas de muro, a equipe de Roberto Cláudio é campeã em notificações da Justiça. De acordo com a assessoria de imprensa do candidato, apenas nesta semana a campanha recebeu uma portaria com esclarecimentos sobre as regras para esse tipo de propaganda. “Agora temos como corrigir qualquer inadequação. Não se tinha uma orientação muito clara”, explicou um assessor.

O quê

ENTENDA A NOTÍCIA

Nas ruas e nas redes sociais da Internet, a principal insatisfação dos eleitores diz respeito às irregularidades na propaganda. A fiscalização fica por conta de três juízes, três promotores e 28 servidores da Justiça Eleitoral.

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