O conclave que irá eleger o sucessor de Bento 16 terá início no dia 12 de março. Uma missa para o próximo papa será celebrada na Basílica de São Pedro na manhã de terça e os cardeais eleitores ingressarão na Capela Sistina à tarde. A informação foi confirmada pelo Vaticano na tarde desta sexta-feira (8).
A escolha do novo papa será realizada por 115 cardeais, todos já estão no Vaticano, inclusive os cinco brasileiros (dom Raymundo Damasceno Assis, 76; dom Odilo Scherer, 63; dom Geraldo Majella Agnelo, 79; dom Cláudio Hummes, 78; e João Braz de Aviz, 64).
São aptos a votar apenas os religiosos que têm menos de 80 anos. A participação, segundo o Vaticano, é obrigatória. Na congregação realizada nesta manhã, porém, os 153 cardeais presentes votaram por aceitar o pedido de ausência de dois eleitores que não poderão comparecer.
O cardeal indonésio, Julius Darmaatjadja, arcebispo emérito de Jacarta, havia comunicado que não poderia comparecer ao conclave por motivo de saúde. Já o cardeal Keith O´Brien, que renunciou ao cargo de arcebispo de St. Andrews e Edimburgo após ser acusado de "comportamento inadequado" nos anos 80, também manifestou que não irá participar do conclave. Ele admitiu que sua "conduta sexual" não foi sempre a que se esperava dele.
Segundo o porta-voz do Vaticano, padre Frederico Lombardi, não há nenhuma determinação que fixe um número de dias entre o fim das congregações e o início do conclave. Como exemplo, ele observou que, em 2005, a última reunião entre os cardeais aconteceu no dia 14 de abril e o conclave teve início três dias depois.
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