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segunda-feira, 18 de março de 2013

Juazeiro do Norte-CE: Desoneração de produtos não garante queda no preço da cesta básica

 A presidenta Dilma Rousseff anunciou na última sexta-feira (08) a desoneração dos principais itens da cesta básica visando estimular a agricultura, indústria e o comércio, gerando mais empregos e estagnando a inflação que estar em alta. Entretanto, a seca que assola o cariri cearense não permite boas perspectivas quanto à diminuição do preço dos alimentos, principalmente nos casos do feijão e tomate. 

Se em Janeiro o aumento já teria sido 8,6% em relação a Dezembro, em Fevereiro um novo acréscimo chegou ao bolso do consumidor: 2,9%. Em Juazeiro do Norte o preço da cesta básica (levando em conta os 12 principais produtos da mesa do consumidor) está em R$ 223,89, ficando a frente apenas dos municípios de Caririaçu, Nova Olinda e Jardim, que tem o menor valor: R$ 208,46.

Entretanto, o presidente da Associação Cearense de Supermercados (ACESU), Severino Neto, estima que nas próximas duas semanas, o consumidor perceberá a diferença nos produtos industrializados e nas carnes.

"As empresas já estão realizando um processo contábil e a tendência é que os preços caiam daqui para frente. Provavelmente, em cerca de 15 dias o consumidor já começará a sentir a redução nos preços", diz Severino com uma ressalva, “a diminuição real ficará em torno de 5%, porém, nas cidades que sofrem com a estiagem essa porcentagem pode ser menor sobre o valor total da feira”.
 
Se o tomate é tido como vilão, a carne aparece com o produto que sofrerá a maior redução por conta da alta oneração. Estima-se que o preço caia cerca de 6%, o que agrada a dona de casa Marieta Oliveira, 56 anos.

“É natural que a seca aumente o preço do feijão, arroz e legumes, mas realmente o preço das carnes já estão bem melhor, o que é pra ser comemorado, tendo em vista que tudo nesse país só aumenta”, relata.

A presidenta se pronunciou mais uma vez na noite da última sexta-feira (15) pedindo a colaboração dos empresários industriais, fazendo coro ao discurso de Mantega, Ministro da Fazenda, e da  ACESU que prever diminuições futuras.

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