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quinta-feira, 11 de outubro de 2012

Suplicy chora ao ler carta de filha de Genoino

  O senador Eduardo Suplicy (PT-SP) chorou no plenário do Senado ao ler carta escrita pela filha do ex-deputado José Genoino, Miruna Genoino, em defesa da inocência do pai. Suplicy disse que tinha preparado outro discurso para falar da tribuna do Senado, mas mudou de ideia ao receber a carta. “Eu fiquei emocionado, não imaginei que isso ia acontecer. Foi uma condenação dolorosa para todos nós do PT. Tanto o João Paulo quanto o Genoino, o José Dirceu e o Delubio avaliam que eles não cometeram faltas graves”, afirmou o senador.

Suplicy disse acreditar na tese de caixa dois para a arrecadação de recursos ao partido, como afirma a cúpula do PT, mas reconheceu ser “evidente que alguns parlamentares aceitaram recursos”. O senador afirmou respeitar a decisão dos ministros, “só acho que ela é dolorida para nós. Nós do PT devemos aprender com esse episódio e dar exemplo.” Suplicy disse que procurou o ex-presidente da Câmara João Paulo Cunha após sua condenação pelo STF para prestar solidariedade. “Eu fiz uma visita a ele e à sua esposa e disse que, se ele quisesse escrever uma carta para apresentar sua versão dos fatos, eu me dispunha a ler”, afirmou.

Divulgada em redes sociais, a carta da filha de Genoino conta as “batalhas” enfrentadas pelo petista, como as torturas sofridas por ele e sua mulher na ditadura. Ao falar do pai, ela diz que ele sacrificou as economias familiares para se eleger deputado e teve a “decência de nunca aceitar nada que não fosse o respeito e o diálogo aberto”. “São mais de 40 anos dedicados à luta política. Nunca, jamais para benefício pessoal”, diz Miruna.

Ao falar que tem orgulho de ser sua filha, Miruna Genoino faz ataques à mídia no episódio do mensalão. “Você teria coragem de assumir como profissão a manipulação de informações e a especulação? Se sentiria feliz, praticamente em êxtase, em poder noticiar a tragédia de um político honrado?”, questiona.

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