“Foi um presentão de natal”, disse o sargento do Corpo de Bombeiros Moisés Dias de Paula, após ajudar a salvar a vida de uma menina de quase um ano, que se afogou em balde, em Ouro Preto. O acidente aconteceu nesta segunda-feira (24), na cidade histórica de Minas Gerais. Após a criança ficar desacordada por cerca de 10 minutos, com a ajuda de uma caneta sem a carga, ele conseguiu desobstruir a garganta e fazer a menina voltar à consciência.
Após tentar todas as técnicas e aparelhos de salvamento disponíveis no carro do Corpo de Bombeiros, o sargento conta que percebeu que alguma coisa obstruía a garganta da criança. “Usei a caneta, tirei a tampa, a carga, coloquei sobre as vias aéreas e ela começou a soltar os gases da barriga, e saía saliva com sangue. Aí ela chorou, bateu as pernas”, disse.
Camila Gabrielle Passos Brás, que vai completar um ano no dia 12 de janeiro de 2013, segundo a família, estava na casa de uma tia, próxima da sua, no momento do acidente. A prima, de 13 anos, contou que deixou a menina na cozinha, onde estava sua mãe, e foi pra sala. Quando voltou, já encontro Camila de cabeça pra baixo, dentro do balde.
O sargento Moisés Dias de Paula contou, que o afogamento aconteceu na casa da menina, e que sua mãe não teria conseguido pedir socorro por apresentar deficiência na fala e na audição. Neste momento, um garoto da família que estava próximo cumpriu a tarefa de gritar por ajuda e o socorro chegou minutos depois.
Ainda segundo o sargento, o atendimento começou por telefone, com o radioperador, que passou as primeiras instruções de salvamento para a família. Como a casa fica no alto de uma encosta, em um bairro de difícil acesso, os três bombeiros tiveram que parar o carro ao pé do morro e correr por 100 metros até alcançar a casa da família, cerca de sete minutos depois do chamado, de acordo com o sargento Moisés.
"Se tivéssemos demorado mais três minutos, ela teria falecido", diz ele. "Ela estava em cima de uma mesa, praticamente morta. Fiz massagem cardíaca, desci com ela pela escada, parando de vez em quando para fazer mais massagens e, na viatura, fiz a reanimação cardiopulmonar com uma caneta, porque a cânula não entrava pela boca da criança, que estava muito fechada", relatou o socorrista.
Após tentar todas as técnicas e aparelhos de salvamento disponíveis no carro do Corpo de Bombeiros, o sargento conta que percebeu que alguma coisa obstruía a garganta da criança. “Usei a caneta, tirei a tampa, a carga, coloquei sobre as vias aéreas e ela começou a soltar os gases da barriga, e saía saliva com sangue. Aí ela chorou, bateu as pernas”, disse.
Camila Gabrielle Passos Brás, que vai completar um ano no dia 12 de janeiro de 2013, segundo a família, estava na casa de uma tia, próxima da sua, no momento do acidente. A prima, de 13 anos, contou que deixou a menina na cozinha, onde estava sua mãe, e foi pra sala. Quando voltou, já encontro Camila de cabeça pra baixo, dentro do balde.
O sargento Moisés Dias de Paula contou, que o afogamento aconteceu na casa da menina, e que sua mãe não teria conseguido pedir socorro por apresentar deficiência na fala e na audição. Neste momento, um garoto da família que estava próximo cumpriu a tarefa de gritar por ajuda e o socorro chegou minutos depois.
Ainda segundo o sargento, o atendimento começou por telefone, com o radioperador, que passou as primeiras instruções de salvamento para a família. Como a casa fica no alto de uma encosta, em um bairro de difícil acesso, os três bombeiros tiveram que parar o carro ao pé do morro e correr por 100 metros até alcançar a casa da família, cerca de sete minutos depois do chamado, de acordo com o sargento Moisés.
"Se tivéssemos demorado mais três minutos, ela teria falecido", diz ele. "Ela estava em cima de uma mesa, praticamente morta. Fiz massagem cardíaca, desci com ela pela escada, parando de vez em quando para fazer mais massagens e, na viatura, fiz a reanimação cardiopulmonar com uma caneta, porque a cânula não entrava pela boca da criança, que estava muito fechada", relatou o socorrista.
O tio de Camila, Rodrigo Alvarenga Passos, contou que a menina se recupera bem. A criança está internada no Centro de Tratamento Intensivo (CTI) do Hospital João XXIII, em Belo Horizonte, e respira com a ajuda de aparelhos. “Os médicos dizem que ela está evoluindo bem. Está alimentando por sonda. Mas ela não fica parada. Os médicos estão sedando ela para ficar quietinha. O pulmão está quase limpo, e a tomografia não deu nada na cabeça”, comemorou o tio. “Ela ainda corre risco, mas a gente está rezando. Tenho certeza que ela vai sair dessa. É nosso presente de natal”, disse.
O diretor de emergência do Hospital João XXIII, Tarcísio Versiani, disse que o estado de saúde dela é estável. “Ela não apresenta nenhuma sequela motora, que poderia ser uma sequela, secundária à parada cardiorrespiratória. E ela tem tudo pra evoluir bem, sem sequela, por enquanto”, contou. “A proposta pra ela é ficar 48 horas em uso de medicação, para melhora do quadro clínico, e possível retirada dos aparelhos”, disse o médico.
Versiani ressaltou que a agilidade no atendimento contribuiu para a preservação da saúda da menina. “O primeiro ponto que vale a pena frisar foi a presteza do atendimento no sistema pré-hospitalar, além de ser adequado, foi rápido. Isso vai contribuir muito pra recuperação dela. A segunda, o tratamento propriamente dito, pelo fato de ser criança, com reserva fisiológica muito boa. Ela tem tudo para evoluir bem”, comentou.
O médico alerta pais e responsáveis para a importância de manter sempre vigilância em crianças pequenas. Como elas são muito curiosas, situações banais se tornam perigosas, como afogamento em baldes e banheiras. Em alguns casos, o acidente pode ser fatal.
Versiani ressaltou que a agilidade no atendimento contribuiu para a preservação da saúda da menina. “O primeiro ponto que vale a pena frisar foi a presteza do atendimento no sistema pré-hospitalar, além de ser adequado, foi rápido. Isso vai contribuir muito pra recuperação dela. A segunda, o tratamento propriamente dito, pelo fato de ser criança, com reserva fisiológica muito boa. Ela tem tudo para evoluir bem”, comentou.
O médico alerta pais e responsáveis para a importância de manter sempre vigilância em crianças pequenas. Como elas são muito curiosas, situações banais se tornam perigosas, como afogamento em baldes e banheiras. Em alguns casos, o acidente pode ser fatal.
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