De postura tímida, Bandeira de Mello foi empossado aos gritos de "mengo, mengo" dos sócios, que encheram o salão nobre da Gávea. Eles cantaram e acompanharam o hino do clube com palmas e uma empolgação que não conseguiram ter nos campos de futebol na última temporada.
Funcionário de carreira do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Bandeira de Mello pretende dar um choque de gestão no clube para mudar a situação. No papel, ele será o mandatário, mas o presidente terá ao lado um colegiado de empresários experientes e bem sucedidos - além do ídolo Zico, que atuará como conselheiro -, que tentarão mudar a imagem do clube e converter o tamanho da torcida em receita.
"Todo mundo viu um movimento de amor pelo Flamengo que se conjugou com muito profissionalismo para que vencêssemos a eleição. Agora nosso grande desafio é transformar uma campanha vitoriosa em administração vitoriosa. A receita é a mesma: muito amor pelo clube", afirmou Bandeira de Mello, sob aplausos. "Se sofremos com a iminência de rebaixamento no último Campeonato Brasileiro, a situação fora do campo é ainda pior. Sofremos com a justa fama de maus pagadores. E esta é uma coisa não podemos permitir."
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