O prazo para o término das operações está em negociação entre a Coelce e o governo federal, para o ano de 2013. Anteriormente, a meta era conseguir a universalização neste ano. Segundo a empresa, em 2011, o projeto beneficiou 15.353 famílias e, em 2012, 3.511 casas.
Investimento
Conforme as distribuidoras de energia, serão necessários R$ 17,3 bilhões para levar luz a todas as residências do País. Até então, o governo federal estimava haver apenas 378 mil casas sem energia elétrica no país, usando como base os dados do Censo 2010, do IBGE. O número subsidiou a decisão do governo, em 2011, de instituir uma nova fase do programa Luz para Todos, com metas de universalização até 2014.
Diante dos novos dados, oito das 17 distribuidoras passaram a pleitear a prorrogação da data estipulada pelo governo. No caso dos estados de Tocantins, Bahia e Mato Grosso, onde há cerca de 380 mil casas sem luz, as empresas pedem que o prazo seja adiado para 2027.Criado em 2003 para acabar com a "exclusão elétrica", o Luz para Todos já atendeu 14,4 milhões de residências.
O programa, cujo prazo inicial terminaria em 2008, foi prorrogado por duas vezes. Até o momento, foram investidos R$ 20 bilhões. Destes, R$ 14,5 bilhões foram repassados às distribuidoras pelo governo. A revisão das datas para universalização das oito distribuidoras ainda serão julgadas pela Aneel. O pedido das distribuidoras entrou na pauta da reguladora no dia 18, porém a decisão foi adiada para o ano que vem diante do pedido de vistas de um dos diretores.
* Redação é Diário do Nordeste
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