Com fila enorme e muito tumulto, os 700 ingressos disponibilizados no espaço da torcida visitante foram vendidos em pouco mais de uma hora na sede do clube. Às 9h15min, os bilhetes já estavam esgotados, gerando protesto de torcedores que enfrentavam a chuva para conseguir assistir ao rotulado “jogo do século” do Leão.
De acordo com Alexssandro da Silva, 31, uma contagem informal de torcedores foi feita pela diretoria por volta das 7h30min. Pela ordem, Alexssandro seria o 109º, mas acabou ficando sem ingresso. “Se só dá para comprar um por pessoa, como pode? E aí, cadê o resto dos ingressos?”, questionou, revoltado.
Torcedores também flagraram cambistas nas imediações do Pici. Houve muitas reclamações. Alguns foram perseguidos e xingados. A Polícia Militar esteve no local durante toda a manhã acompanhando a movimentação em frente à sede do clube. “Cheguei 6 horas e não consegui ingresso. Achei uma falta de respeito”, reclamou Rômulo Marcelino, 25, que também a%u018Daguardava na fila.
O diretor de marketing do Fortaleza, Fábio Mota, afirma que todos as 700 entradas foram colocadas à venda em duas bilheterias a partir das 8 horas. O clube, diz Mota, não tem como coibir a ação dos cambistas.
O diretor informou ainda que o Leão atingiu a marca de 4.500 adesões no programa de sócio-torcedor, esgotando também as entradas para sócios. Com isso, o PV deve ter recorde de público desde a reabertura, em 2011: cerca de 20.300 torcedores.
Ingresso na mão
Se, por um lado, alguns reclamavam, outros torcedores estavam felizes da vida. Francisco Thiago de Lima, 25, chegou às 4h40min ao Pici e saiu com ingresso na mão. “Passei quatro horas aqui até conseguir comprar”, conta. O tricolor Tadeu “do Espetinho”, 27, também assegurou lugar no PV. “Cheguei 4h15min e nem tomei café. Estou tomando uma cerveja gelada, em clima de comemoração”, disse, referindo-se ao possível acesso.
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