Empresário é morto a tiros na avenida Aguanambi

     Um empresário do ramo de veículos foi assassinado a tiros, na manhã de ontem, na avenida Aguanambi, no bairro José Bonifácio. Segundo a Polícia, o crime tem características de execução, já que, aparentemente, nada foi levado da vítima. Proprietário da “Tropical Veículos”, José Tauilo Carlos Pereira, de 50 anos, foi baleado na cabeça, no ombro e nas costas, instantes após chegar ao estabelecimento. As câmeras de segurança da loja flagraram o momento do crime. O criminoso fugiu com a ajuda de um comparsa. Ninguém foi preso.

Conforme o comandante do Núcleo de Policiamento Comunitário da área, major Núbio Araújo, o empresário chegou à revenda de automóveis por volta das 8h30min. José Tauilo conversou com alguns funcionários no pátio da loja e retornou ao seu veículo, modelo Hilux prata, que estava estacionado em frente ao estabelecimento. Na calçada da loja, a vítima foi alvejada com três tiros de pistola, pelas costas, e morreu na hora.

Após cometer o crime, o acusado deixou o local em uma motocicleta, pilotada por um comparsa. Eles fugiram pela rua Arthur Simões e não haviam sido localizados pela Polícia até o fechamento desta edição. Segundo o major Araújo, um terceiro homem foi visto conversando com os criminosos, minutos antes do crime, e pode ter participado da ação. “Acreditamos que ele tenha dado apoio aos acusados, mediante uma possível reação, por parte de um segurança, ou algo do tipo”, revelou.

Imagens serão analisadas

O crime foi registrado pelas câmeras de sistema interno de segurança da loja. As imagens devem ajudar a Polícia na identificação dos criminosos. A ação também pode ter sido flagrada pela câmera do Sistema de Monitoramento de Fortaleza, da Coordenadoria Integrada de Operações de Segurança (Ciops). Um dos equipamentos está instalado próximo ao local do crime. As gravações também deverão ser analisadas.

Apesar das investigações apontarem para um crime de execução, o comandante do 5º Batalhão de Polícia Militar, tenente-coronel Francisco Souto, não descarta a possibilidade de latrocínio, roubo seguido de morte. “O latrocínio não está descartado porque ele era uma pessoa que sempre carregava valores. Além de não ter inimigos, segundo familiares e funcionários”, disse o comandante.