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segunda-feira, 18 de junho de 2012

Após polêmica, governo britânico diz que silicone PIP não representa risco

  O Ministério da Saúde Grã-Bretanha divulgou a conclusão de um estudo que pode tranquilizar milhares de mulheres no mundo todo, inclusive no Brasil. Dois anos depois de governos de vários países terem recomendado a remoção de próteses mamárias da marca PIP, as autoridades britânicas afirmam que elas não apresentam riscos à saúde.
Se em uma demonstração a imagem já é assustadora, dá para imaginar o que sentem as mulheres que carregam próteses no peito. O risco de ruptura, duas vezes acima da média, levou as usuárias de implantes de silicone da marca francesa PIP a remover ou substituir as próteses no mundo inteiro.
O governo da França emitiu os primeiros alertas contra os produtos da PIP em 2010. No Brasil, a Anvisa suspendeu a comercialização das marcas PIP e Rofil e o Ministério da Saúde determinou que em caso de suspeita de ruptura, seja feita a remoção com despesas pagas pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e pelos planos de saúde.
Nesta segunda-feira (18), autoridades britânicas concluíram que os implantes de silicone da PIP não apresentam riscos à saúde, e que não há evidência de que possam causar câncer.
“O produto usado nesses implantes é silicone industrial, de qualidade inferior, mas testes em vários países mostraram pouca impureza dentro das próteses. Elas não oferecem risco”, afirma o professor Bruce Keogh, diretor do Sistema de Saúde Pública da Grã-Bretanha.
Uma mulher, que é uma das 47 mil inglesas que implantaram prótese da marca PIP, já fez a troca.
“Ter um negócio vazando dentro do corpo deixa qualquer um, no mínimo, ansioso”, diz ela.
Mesmo depois de minimizar os riscos, o relatório do Serviço de Saúde Pública da Grã-Bretanha mantém a recomendação para que as mulheres procurem seus médicos para discutir a possível remoção da marca PIP. Além de ser um direito do consumidor, a remoção é recomendável para garantir a tranquilidade das pacientes.
No Brasil, o Ministério da Saúde mantém a orientação anterior: se há sinal de ruptura, a prótese da PIP deve ser retirada. A venda do produto continua proibida.
 

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