Uma pesquisa de opinião eleitoral em Alagoas demonstra como será duro em 2014 o projeto eleitoral do governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB). No Estado de Alagoas, vizinho ao seu, ele registra meros 3% de intenção de voto para presidente. Dilma Rousseff (PT) tem 75%. Marina Silva (Rede) pontua 5%. Aécio Neves (PSDB), só 2%.
O levantamento foi realizado pelo instituto Ibrape nos dias 16 a 19 de maio com 2 mil pessoas. A margem de erro é de 3 pontos percentuais, para mais ou para menos.
Um dos possíveis trunfos de Eduardo Campos como candidato a presidente é ser do Nordeste. Ocorre que até agora ele parece ainda ter um prestígio apenas circunscrito ao seu próprio Estado, Pernambuco.
Nessa pesquisa também é avaliado o quadro da sucessão estadual em Alagoas. O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB), aparece como favorito em todas as simulações, pontuando de 44% a 55%, dependendo de quem são seus adversários. Mas Renan tem dúvidas se deseja se candidatar e se esse seria o passo correto para sua carreira política –ele teve um grande revés em 2007, quando precisou renunciar à presidência do Senado, sob acusações de aceitar recursos de uma empreiteira. O caso até hoje está parado na Justiça, mas o peemedebista foi absolvido pelos colegas no Congresso.
Uma possibilidade é Renan escalar um filho seu para ser o candidato a governador de Alagoas em 2014. No momento, esse Estado é governado por Teotônio Vilella (PSDB), que está no segundo mandato e não pode disputar a reeleição. Os outros nomes que podem estar na disputa são Renan Filho (PMDB), com 31% na pesquisa; Benedito de Lira (PP), com 19% a 22%, e Thomaz Nonô (DEM), com 5% a 12%.
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