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sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

Obra de viaduto no Benfica está parada há mais de um ano

     A casa de dona Raimunda Sobreira, 62, próximo ao cruzamento da avenida José Bastos com a rua Padre Cícero, no Benfica, está cheia de remendos. O cimento foi colocado para tentar amenizar as rachaduras, provenientes da obra de um viaduto que deve ligar as duas vias. Para a construção, a casa da senhora deve ser desapropriada. E mesmo com o imóvel “faltando cair pelo remexido da construção”, segundo afirma, ela não aceita a indenização ofertada pela Companhia Cearense de Transportes Metropolitanos (Metrofor), responsável pela obra. “Querem dar R$ 51.700. Não dá pra comprar uma casa”, desabafa.

Outras 45 pessoas estão na mesma situação que Raimunda e não aceitaram o valor da indenização oferecido pelo Governo do Estado, por meio do Metrofor. Todas entraram na Justiça, requerendo um aumento do ressarcimento pelas casas. Por conta das reclamações, as obras estão paralisadas desde janeiro de 2012. Até lá, ficou pronto somente o tabuleiro central do viaduto, faltando ainda as alças e as rampas. Entre 150 e 180 imóveis, de acordo com o assessor da presidência do Metrofor, Fernando Mota, precisam ser desapropriados. A maioria já entrou em acordo.

Nas proximidades da casa de Raimunda, oito lojinhas não precisam ser indenizadas, mas passam por problemas de funcionamento. O microempresário Marcos Vinícius dos Santos Frota, 38, explica o porquê de ter pedido oito de seus antigos nove funcionários. “As vendas simplesmente despencaram. A (avenida) José Bastos foi fechada. Aqui era inacessível de carro. Perdi muito do meu faturamento”, lamenta ele, que, antes de 2010 (ano do início das obras do viaduto), tinha o faturamento de cerca de R$ 20 mil por mês e hoje vende R$ 4 mil, sem tirar o gastos. Por conta disso, ele entrou na Justiça, pedindo indenização.
Metrofor

O assessor da presidência do Metrofor, Fernando Mota, afirma que sempre foi grande preocupação da companhia causar o mínimo de transtorno à população ao redor das obras. E todos os imóveis comprovadamente danificados por conta das construções do metrô são reparados. “O Metrofor já reparou mais de 600 imóveis. Aqueles que realmente comprovaram que tiveram estrutura prejudicada pelas obras”, diz.

A forma de evidenciar, informa Fernando, é reunir fotos e documentação, além de informar ao Metrofor para que a companhia providencie a visita de um engenheiro ao imóvel. “É o engenheiro que vai realizar o estudo para verificar se, de fato, o dano foi causado pela obra”, aponta.

Sobre as desapropriações, o assessor informa que o Metrofor tem um índice muito baixo de rejeição das indenizações. “O valor é definido por uma empresa especializada em avaliações de imóveis, que foi escolhida por licitação”, diz. 
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