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sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

Filme aborda caça ao terrorista Osama Bin Laden; polêmico!

       As primeiras cenas de “A Hora Mais Escura”, excelente e complexo retrato da caça a Osama bin Laden que estreia nesta sexta-feira (15), servem de aviso ao espectador: não espere um filme fácil. Logo de cara, vemos um prisioneiro de guerra, acusado de ligação com a rede terrorista Al-Qaeda , sendo torturado por um funcionário do governo norte-americano. Agredido, humilhado sexualmente e privado de sono e de comida, ele é colocado à força dentro de uma caixa de madeira, obrigado a andar como um cachorro, submetido a uma simulação de afogamento e a outras práticas capazes de causar indignação quando descritas em um texto – que dirá retratadas na tela do cinema.



Fortes e difíceis de assistir, as cenas de tortura são o ponto-chave de “A Hora Mais Escura”. Por um lado, simbolizam a ousadia e a coragem de seus realizadores em abordar um tema controverso, moralmente complexo e cujos detalhes, em sua maioria, permanecem mantidos em sigilo. Por outro lado, são a razão da polêmica que envolveu o longa , transformou-o em alvo de uma cruzada por parte de senadores americanos e virtualmente destruiu suas chances de ser premiado no Oscar 2013 , ao qual teve cinco indicações .

“A Hora Mais Escura” é a segunda parceria entre a cineasta Kathryn Bigelow e o jornalista Mark Boal, ambos premiados pela Academia por “Guerra ao Terror”, de 2009 (ele como roteirista, ela como a primeira e única mulher a ganhar na categoria direção). De certa forma, os filmes são complementares: enquanto o primeiro acompanha um grupo de soldados na Guerra do Iraque, lançada após os ataques de 11 de Setembro de 2001 , o mais recente retrata os dez anos da busca por Bin Laden desde a tragédia até a operação do Exército americano que matou o terrorista em Abbottabad, no Paquistão, em 2 de maio de 2011.

A ideia inicial da dupla era fazer um filme sobre a fracassada tentativa de capturar Bin Laden meses depois do 11 de Setembro em Tora Bora, no Afeganistão. O roteiro já estava em pleno desenvolvimento quando a morte do terrorista foi anunciada, forçando uma mudança de planos e levando Bigelow e Boal a encarar o desafio de recontar um episódio histórico recente e ainda envolto em mistério.

O roteirista entrevistou militares, autoridades da Casa Branca e funcionários da CIA (agência secreta americana) - no que levantou a primeira polêmica de “A Hora Mais Escura”: a acusação, por parte de políticos republicanos, de que o governo do democrata Barack Obama estava repassando informações confidenciais aos cineastas na tentativa de fazer do filme um veículo de campanha para o presidente. Por isso, a estreia nos EUA foi adiada para dezembro, depois da eleição que reelegeu o líder. 
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                                                               VOCÊ É A FAVOR DA PENA DE MORTE NO BRASIL ?

                                                                         

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