O CN.C já tinha noticiado sobre o clima tenso desde o final de semana na PIRC e a condução para o HRC de um detento em estado de coma. Na manhã de segunda, um interno foi encontrado morto em uma das celas da penitenciária. Francisco Arlenildo Rodrigues de Oliveira, de 23 anos, cumpria pena por um crime de latrocínio praticado no dia 22 de janeiro de 2010 no município de Tauá, onde residia. Ele se enforcou com cadarços e fios elétricos a partir da grade de ventilação do banheiro.
A capacidade do presídio de segurança média é para 540 internos e a mesma está com 532 detentos. Neguinho era um preso provisório e respondia por homicídio, porte ilegal de arma de fogo e tráfico de drogas. No dia 12 de fevereiro de 2008 na Rua Zuca Sampaio, no centro de Barbalha, ele teria participado do assassinato do comerciário Edmundo Silva do Nascimento num suposto crime de pistolagem por motivos passionais tendo como mentor intelectual Inaldo Isidoro Feitosa, o Naldo, de 29 anos.
Ao ser preso na época, o próprio Neguinho confessou em entrevista ao repórter Normando Sóracles ter participado da execução em companhia de Antonio Cabral de Melo, o Antonio Flor, e outros identificados apenas pelos apelidos de "Magno" ou "Baga", todos de Barbalha. Ele recebeu R$ 500,00 e um revólver calibre 38 como pagamento para o crime encomendado por R$ 1.500,00.
Já no dia 26 de maio de 2012, Neguinho foi submetido a uma cirurgia e esteve sob escolta da PM no HRC após trocar tiros e matar José da Cruz Gonçalves, de 26 anos, o Zé de Mareca na Rua L12, número 27 (Bairro Bela Vista) em Barbalha. Ele foi lesionado com dois tiros no rosto e na boca e ainda tentou fugir, mas foi preso pela polícia que o socorreu. Na época, Neguinho pilotava uma moto Honda CBX 250 Twister de cor preta, enquanto Mareca trafegava em uma bicicleta. Seis dias antes, na Rua das Palmeiras daquele bairro, um irmão dele e ex-presidiário, Antonio Perereca, tinha sido assassinado com três tiros.
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