Hilário Francelino é varzealegrense nascido em 1992, na comunidade de Fortuna, distrito de Ibicatu. Atualmente, mora em São Paulo e por um ano residiu em Boston-EUA, onde participou de um programa de pesquisa científica na instituição norte-americana.
Filho de Antônia Lúcia de Sousa e Paulo Paulino Francelino, Hilário Sousa estudou no sítio Fortuna até a 3ª série do antigo primeiro grau. Na Escola Pedro Sátiro, cursou 4ª e 5ª séries. Devido às dificuldades financeiras enfrentadas pela mãe, teve que retornar para o sítio Fortuna. Lá retomou os estudos e cursou até a 8ª série.
Participou de uma das edições do Projeto Decolando, da ONG Brazilian Mission, ficando em primeiro lugar. No CEFET de Cedro, Hilário cursou 1º e 2º anos, e metade do 3º, quando foi morar com o pai, em São Paulo, onde concluiu o ensino médio.
Sempre com as melhores notas, o jovem fez curso pré-vestibular e começou sua escalada rumo à universidade. Em 2011, passou no vestibular para Medicina da USP (Universidade de São Paulo), vencendo outros 49 concorrentes por vaga numa das provas mais difíceis do País.
Sempre com foco em novos desafios Hilário, almejava agora chegar a Harvard. A Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, é uma das mais prestigiadas do mundo. Estudar lá é um privilégio para poucos e alavanca a carreira de qualquer profissional. O aluno Hilário de Sousa Francelino conseguiu a oportunidade dos sonhos de muita gente: participar de um programa de pesquisa científica na instituição norte-americana.
Para chegar lá, Francelino se dedicou aos estudos. “Sempre tive admiração por Harvard, pela sua tradicional excelência, mas a minha preparação foi antes para a vida. Fiz a graduação normalmente até o dia em que tive oportunidade de me inscrever para Harvard, e fui selecionado.”
O futuro médico viveu um ano em Boston, capital do Estado de Massachussets, onde fica a Escola de Saúde Pública de Harvard. Francelino fez parte do seleto grupo de dez pessoas que anualmente são selecionadas para fazer pesquisa médica na universidade. “Meus estudos se concentram na área de poluição do ar, promovida pelo departamento de Patologia.” A rotina inclui aprender habilidades em laboratório e eventualmente participar de conferências e palestras, em horário integral.
O jovem garante que a adaptação não foi tão complicada, apesar de ser a primeira vez que deixou seu país de origem. “O inglês que aprendi em casa precisava de prática, que foi o que tive nas primeiras semanas de Estados Unidos. Depois de um tempo a gente pega fácil.” Além da diferença na comunicação, não foi difícil para Francelino se adaptar à cultura norte-americana. Segundo ele, os costumes não são muito diferentes do Brasil no que se refere às liberdades individuais, forma de governo e religiões.
O estudante Hilário de Sousa Francelino acredita que a experiência de um ano na Universidade de Harvard vai lhe trazer um olhar diferenciado sobre a Medicina num País de primeiro mundo. “Além disso, é um benefício observar e vivenciar os modelos de uma sociedade bem desenvolvida.”
A dica de Francelino para quem pretende seguir seus passos profissionais é, antes de tudo, se dedicar aos estudos com disciplina e humildade.
* Site Miséria
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