terça-feira, 8 de janeiro de 2013
Crise financeira na Câmara do Crato acarreta exonerações em massa
A nova Mesa Diretora da Câmara Municipal do Crato, tendo a frente o vereador Luis Carlos, mal assumiu o cargo e já está diante de um grande problema financeiro. Com o aumento do subsidio e do número de vereadores, além do aumento do número de funcionários, a Câmara excedeu em 16% o teto para pagamento da folha.
Na gestão passada eram 11 vereadores ganhando R$ 6 mil, cada, hoje são 19 ganhando R$ 10 mil. Além disso, o presidente alerta para o fato de existir funcionários com salários que chagam a valores de R$ 2.600, o que, segundo Luis Carlos, não é compatível com as condições da casa.
Hoje, além dos 19 vereadores, a Câmara tem 30 funcionários, que consomem 86% dos R$ 328 mil do duodécimo recebido pela Câmara. O permitido é até 70%. Como medida emergencial, todos os funcionários foram exonerados, até, segunda análise.
O presidente Luis Carlos disse estar conversando individualmente com cada funcionário na busca de uma solução para o problema. E que vai tentar adequar o quadro dentro da situação financeira da casa. “O objetivo é moralizar a situação de uma forma que seja justa para todos,” disse.
Na câmara do Crato não existe nenhum funcionário concursado, mas os contratados antes da Constituição de 1988 têm estabilidade. O presidente já admite que, mesmo com a situação resolvida, pretende realizar concurso para preenchimento do quadro funcional.
Com o concurso, o objetivo é adequar o quadro para as condições da casa. Hoje cada vereador tem direito a dois assessores, o que, de imediato, deve ser revisto e os vereadores devem retornar a um assessor, como na legislatura passada. Tanto o aumento nos salários, quanto o aumento nos subsídios dos vereadores foram votados pela Câmara passada.
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