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quinta-feira, 19 de abril de 2012

Presidente do Banco Mundial considera erro expropriação da YPF

Robert Zoellick, presidente do Banco Mundial, fala em uma coletiva de imprensa no FMI (Foto: Reuters)Robert Zoellick, presidente do Banco Mundial, fala em uma coletiva de imprensa no FMI (Foto: Reuters)
   O presidente do Banco Mundial (Bird), Robert Zoellick, disse nesta quinta-feira (19) que a decisão do governo argentino de expropriar parcialmente a petroleira YPF foi "um erro".Creio que esse é um sintoma do que vamos ter que vigiar: Se sob pressão econômica, os países optam por políticas nacionalistas, autárquicas e protecionistas", declarou Zoellick ao abrir a assembleia semestral do Bird. "Creio que tomaram uma decisão equivocada", afirmou.
Entenda
De acordo com a presidente Cristina Kirchner, durante anúncio na véspera, 51% das ações da companhia passarão ao controle do governo federal, enquanto os outros 49% serão distribuídos entre as províncias.

  A Repsol YPF é a líder no mercado de combustíveis na Argentina. Sua filial YPF, privatizada nos anos 1990, controla 52% da capacidade de refinamento do país e dispõe de uma rede de 1.600 estações de serviços.
Umas das principais críticas é que a Repsol-YPF "reduziu em 30%-35% sua produção de petróleo nos últimos anos e mais de 40% a de gás", o que forçou a Argentina a aumentar em mais de US$ 9 bilhões as importações de hidrocarbonetos, segundo um documento das províncias.
  A Repsol YPF rejeita o argumento oficial e assegura que em 2012 deve investir 15 bilhões de pesos (US$ 3,4 bilhões) no país.
"O objetivo do governo é atingir o autoabastecimento de petróleo. Analisamos cada uma das concessões e o cumprimento dos contratos. Quando isso não ocorre, a situação se reverte", disse, na sexta-feira, o ministro argentino da Economia, Hernán Lorenzino.
Disputa
   A intenção de nacionalizar a companhia já provocava tensão entre Espanha e Argentina. Segundo a Espanha, o ato seria uma "agressão à segurança jurídica" existente entre os países.
"Qualquer agressão violando o princípio de segurança jurídica da Repsol será tomada como uma agressão à Espanha, que tomará as ações que julgar necessárias e pedirá o apoio que for preciso a seus sócios e aliados", disse, na sexta, o ministro de Assuntos Exteriores espanhol, José Manuel García-Margallo.
  A companhia petrolífera espanhola Repsol afirmou nesta terça-feira (17) que calcula em US$ 10,5 bilhões sua participação de 57,4% em sua filial argentina YPF.

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