Le Pen teria entre 17% e 20,7% dos votos, seguida do candidato da esquerda radical Jean-Luc Melenchon (10,5% a 13%), segundo estimativas dos institutos CSA, Ipsos e Harris Interactive. Segundo o Ipsos e o Harris, o centrista François Bayrou ficou em quarto, com entre 8,7% e 10% dos votos. Segundo o CSA, o candidato socialista terá 29%; o atual presidente Sarkozy, 25%; Le Pen, 17%; e Mélenchon, 12%.
Segundo o Ipsos, François Hollande terá 30%; Nicolas Sarkozy, 24%; Marine Le Pen, 19%; Jean-Luc Mélenchon, 13%; e François Bayrou, 10%.
Para o Harris Interactive, Hollande ficará com 28,5%; Sarkozy terá 27,5% e Marine Le Pen alcançará 20,7%. Mélenchon obteria 10,5% e Bayrou, 8,7%.
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A participação, segundo os institutos de pesquisa, chega pelo menos a 80%, abaixo da de 2007 (83,77%), mas muito superior à de 2002 (71,6%). Esses números dissipam a preocupação com um forte índice de abstenção ao final de uma campanha que, segundo diferentes pesquisas, não empolgou os franceses.Candidatos
Na véspera da votação, as pesquisas eram unânimes ao indicar que o presidente atual e seu adversário socialista devem se enfrentar em 6 de maio no segundo turno.
Dez candidatos disputam o pleito, com destaque para o atual presidente, Nicolas Sarkozy, que tenta a reeleição, e o socialista François Hollande. Segundo pesquisas de opinião, ambos devem passar para o segundo turno, que acontecerá no dia 6 de maio.
Além de Sarkozy e Hollande, se apresentaram ao pleito outros oito candidatos, sendo que Jean-Luc Mélenchon, da Frente de Esquerda, e a ultradireitista Marine Le Pen, da Frente Nacional, disputam a terceira posição nas intenções de voto, de acordo com as pesquisas.
Também concorrem a ecologista franco-norueguesa Eva Joly, a ultraesquerdista Nathalie Artaud, o centrista François Bayrou, o defensor da soberania Nicolas Dupont-Aignan, o trotskista Philippe Poutou e o gaullista de esquerda Jacques Cheminade.
François Hollande (esquerda) e Nicolas Sarkozy (direita) (Foto: Reuters)
Nas ruas de Paris, eleitores decepcionados disseram que os principais candidatos ignoraram os desafios que o país enfrenta, incluindo o desemprego em seu nível mais alto em 12 anos e as perspectivas econômicas ruins. "A campanha não foi séria o suficiente. Os assuntos importantes não foram debatidos", afirmou à agência de notícias Reuters Frederic Le Fevre, um empresário."Eles se concentraram em argumentos infantis, culpando um ao outro."
Os candidatos argumentaram por semanas sobre carne e o custo da carteira de habilitação. Até os líderes nas pesquisas tentaram ganhar votos com propostas simbólicas. Hollande, por exemplo, quer tirar a palavra "raça" da Constituição. Sarkozy, por sua vez, quer adiantar o pagamento de pensões mensais em oito dias.
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